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Brasil e mundo comemoram 250 anos de Bach

Por Agencia Estado
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O ano 2000, para a música clássica, é o ano Bach. Isso porque, nesta sexta-feira (28), faz 250 anos de sua morte, em Leipzig. Por todo o mundo, comemorações estão sendo organizadas para relembrar a obra daquele que é considerado por muitos o mais genial de todos os compositores. No Brasil, não foi organizado nenhum grande evento temático sobre a obra do compositor. No entanto, orquestras e músicos brasileiros programaram séries de concertos com peças suas, assim como grupos internacionais de prestígio vão se apresentar dentro das programações de algumas das principais casas de concerto do País. Em São Paulo, a Sinfonietta USP (antiga Orquestra Sinfônica da USP) está desenvolvendo o ciclo de concertos J.S. Bach 250, que, desde março, tem como tema a obra do compositor alemão. Para o segundo semestre, os destaques são peças que Bach escreveu para violino, oboé (dia 30 de setembro), concertos para um, dois e três cravos (7 de outubro), as Suítes n.º 1, 2 e 3 (11 de novembro) e o Magnificat (16 de dezembro). O Teatro Alfa vai abrir sua temporada do segundo semestre com uma homenagem bastante especial ao compositor: a apresentação da Orquestra Bach do Gewandhaus de Leipzig, da Alemanha. A Sociedade de Cultura Artística, que trouxe no primeiro semestre o expressivo The English Concert, sob a regência de Trevor Pinnock, encerra sua temporada, em novembro, com récitas do Bach Collegium Stuttgart. Sob direção do especialista Helmut Rilling, eles interpretam a Missa em Si Menor. Os patronos do Teatro Municipal de São Paulo não permaneceram alheios a este ano de homenagens e abrem o semestre com A Paixão Segundo São João. A execução será da Orquestra Sinfônica Municipal e do Coral Paulistano. A produção, que será regida por Juan Pablo Izquierdo, conta, também, com a participação dos solistas Ingrid Schmithusen e Gerd Turk. Em Niterói, no Rio, o Teatro Municipal promove, de 14 a 20 de outubro, o Concurso Nacional de Piano, que, neste ano, faz homenagem a Bach. Outras oportunidades - Fora das programações oficiais, o público deve ficar atento a uma série de recitais que devem ocorrer durante o ano. O flautista Marcos Kiehl e a cravista Regina Schlochauer, dois dos principais intérpretes brasileiros de Bach, estão, desde o fim de março, realizando a série Sobre Tudo Bach. No segundo semestre, eles devem apresentar-se na Igreja Evangélica Suíça, no Centro Cultural Santa Catarina, e no auditório da Faam. O cravista brasileiro de origem polonesa Ilton Wjvniski atualmente residindo em Paris, faz um recital, no dia 20, na Fundação Maria Luísa e Oscar Americano. Também na fundação, no dia 3 de setembro, a cravista Maria Lúcia Nogueira e a violinista Betina Stegman interpretam sonatas de Bach. No primeiro semestre, a fundação dedicou grande parte de seus concertos dominicais à obra do compositor alemão. No mundo - Concentradas em Leipzig, na Alemanha, as homenagens pelo mundo afora já começaram no primeiro semestre e seguem até o fim do ano. Os festivais anuais em homenagem a Bach neste ano, têm, mais do que nunca, a intenção de rever e resgatar a obra do compositor. Quem tiver interesse em obter a programação e mais informações sobre a vida e a obra do compositor pode acessar o site oficial (veja link abaixo). Nele, é possível encontrar detalhes sobre suas composições, sua trajetória, e ter acesso a links que levam a outros sites, em que é possível obter gravações e partituras de Bach.

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