Billy Joel é alvo do Rock in Rio e Bruno Mars, o preferido do público

Roberto Medina não cita ainda nomes, mas dá pistas dos artistas que poderão estar no Rock in Rio USA no ano que vem

PUBLICIDADE

Por Jotabê Medeiros
Atualização:

Roberto Medina não cita ainda nomes, mas dá pistas dos artistas que poderão estar no Rock in Rio USA, no ano que vem. Nas pesquisas que a Rock World, sua empresa, fez até agora sobre os nomes que os americanos querem ver, Bruno Mars e Beyoncé lideram. Só não estarão no Rock in Rio USA se não toparem, afirma. O grupo mexicano Maná também aparece com destaque nas sondagens.

PUBLICIDADE

Medina também se entusiasmou com Billy Joel, que viu em janeiro em Nova York. Aos 64 anos, o veterano cantor acaba de fazer uma série de 10 concertos lotados no Madison Square Garden. Este ano, Joel festeja 50 anos de carreira. "Embora pouco conhecido aqui no Brasil, é um ídolo popular nos Estados Unidos. Eu não sabia, mas comecei a ouvir as músicas dele e conhecia todas", afirmou Medina.

"É muito pouco o que eu escolho sem pesquisa. Bruce Springsteen, por exemplo, eu escolhi para o Rock in Rio. Justin Timberlake eu também escolhi, porque não tinha dúvida que ia explodir. Mas em geral eu não acho nada a respeito das bandas. Quem acha é a pesquisa. Ali estão as bandas que os caras querem. Se a banda quiser também, a gente faz. Eu não tenho uma preferência. Algumas poucas: James Taylor no primeiro."

Há uma demanda muito forte pelo grupo australiano AC/DC, assim como pelo Rage Against the Machine. "Na Califórnia, o pop e o rock são mais fortes. Há uma coisa eletrônica muito forte também, mas primeiro vem o pop e o rock", conclui. Outra conclusão de suas prospecções em território americano mostra que o Rock in Rio tem boa reputação: é mais lembrado do que Woodstock, segundo seu levantamento.

Após mostrar um filme de um minuto aos entrevistados, ele obteve 51% de intenção de ir ao festival em Las Vegas – por sinal, uma cidade norte-americana que é muito bem vista pelos californianos, seu principal alvo. "Primeiro, porque eles acham próximo, segundo porque é ligada à alegria, ao entretenimento, além de ser um lugar mais barato do que o resto das grandes cidades americanas."

O site do festival é seguido nas redes sociais por 10 milhões de pessoas. Ainda assim, Medina não se conforma com as críticas. "Essa conversa do que é cool, do que não é cool... Meu Deus do céu, não vai! É muito simples, é só não ir", desabafou.

O empresário contou uma curiosa história sobre o cantor e compositor George Benson e sua primeira visita ao Brasil, para o Rock in Rio, há 30 anos. "Não sei como essa história não saiu. Ele veio para o Sunset no ano passado, foi uma ideia minha. Cantou com o Ivan Lins. Sou apaixonado pelos dois. Quando acabou, ele contou para todo mundo que estava ali que, no primeiro Rock in Rio, ficou assustado. Quando ele soube que ia ter 200 mil pessoas ali, começou a beber, em pânico. Entrou bêbado para fazer o show. Quando acabou, na imaginação dele havia sido um grande desastre. Disse que voltou ao hotel firmemente decidido a se matar, a se atirar da janela do Rio Palace Hotel. Não teve coragem, adormeceu. Quando acordou, havia muita gente na porta do hotel gritando o nome dele. Se informou e viu que tinha sido um grande sucesso. Para você ver o impacto que é você entrar num negócio daquele tamanho ali."

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.