Paris retomará desfiles de moda em julho após longa paralisação pela covid

A Semana de Alta Costura anual acontecerá entre 5 e 8 de julho, e as grifes poderão organizar shows e apresentações ao vivo, de acordo com um comunicado da Federação da Alta Costura e da Moda

PUBLICIDADE

Por Sarah White e Geert De Clercq
Atualização:

PARIS - As passarelas de Paris reabrirão em julho, depois que o governo francês relaxou as medidas de quarentena do coronavírus e permitiu a retomada de espetáculos ao vivo, anunciou a entidade que representa o setor de moda da França nesta terça-feira.

PUBLICIDADE

A Semana de Alta Costura anual acontecerá entre 5 e 8 de julho, e as grifes poderão organizar shows e apresentações ao vivo, de acordo com um comunicado desta terça-feira da Federação da Alta Costura e da Moda.

Dependendo de como a pandemia se desenrolar, as apresentações físicas poderão acolher convidados - uma ação alinhada à diretriz do governo para eventos públicos, disse a entidade.

Desfile da Viktor & Rolf durante a Semana de Moda de Paris. Foto: REUTERS/Gonzalo Fuentes

Nenhum grande desfile acontece ao vivo na capital da França desde setembro de 2020, quando algumas marcas, como Dior e Chanel, organizaram alguns shows presenciais, embora com um número limitado de convidados.

Os franceses estão afrouxando um toque de recolher e outras medidas após o final de seu terceiro lockdown em abril e visando a reativação total da economia, planejada para julho.

Nos últimos meses, as grifes de moda apresentaram suas novas linhas em eventos exclusivamente virtuais e experimentaram outras maneiras de exibir suas criações, como curtas-metragens e apresentações um a um.

A federação disse que sua plataforma virtual de Alta Costura continuará disponível para shows somente digitais e que também retransmitirá as apresentações físicas.

Publicidade

Na Semana de Alta Costura, um clube seleto de estilistas exibe trajes únicos e feitos à mão, à diferença das semanas de moda prêt-à-porter nas quais as marcas mostram peças de produção em massa.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.