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Astrologia: O céu de junho de 2020

Oscar Quiroga comenta sobre o "beijo de vênus" e a influência dos astros nas próximas semanas

Por Oscar Quiroga
Atualização:

O planeta Vênus tem provocado muita atração aos observadores do céu de todos os tempos, pelo seu brilho e luminosidade, pelas suas “piruetas”, isto é, pelo andar de sua órbita e como essa se revela aos nossos olhos e, principalmente, porque ora Vênus é o que chamamos de Estrela Vespertina, ora a Estrela Matutina.

Nos tempos recentes, Vênus se comportou como Estrela Vespertina, provocando nossa admiração nos entardeceres e, agora em junho, dia 3 especificamente, ele muda para Estrela Matutina e começará, nas próximas semanas, a ser visível durante o amanhecer, a última estrela a se apagar com o nascer do Sol.

A apreciação e a promoção da beleza em todas as suas manifestações não são, por isso, sinal de futilidade, mas de inteligência Foto: Getty Images / Ilustração: Leonardo Albertino

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Para fazer essa mudança, Vênus passa muito próximo da Terra, até o momento em que, de tão perto que ficam os dois planetas, poeticamente acontece o beijo de Vênus na Terra (sim, podem dar rédea solta a todas as fantasias e imaginações que essa afirmação provoca na vida interior).

Vênus, tradicionalmente associado à beleza e sensualidade, imortalizada na pintura de Sandro Botticelli, em Astrologia é uma potência cosmogônica de altíssima complexidade, que, para apresentar essa beleza toda, passa, anteriormente, por um processo de seleção, discernimento e de intrincados raciocínios.

Ou seja, para apreciar a beleza em toda a sua extensão e intensidade, essa potência cosmogônica, no caso humano, requer uma percepção ampliada. Quando nos acomodamos em pontos de vista superficiais, negligenciando o uso de nosso raciocínio, fundamental para aceitar a complexidade em que a Vida de nossas vidas opera, a beleza nos passa despercebida, poderíamos estar lado a lado dela e, mesmo assim, não a valorizaríamos.

A apreciação e a promoção da beleza em todas as suas manifestações não são, por isso, sinal de futilidade, mas de inteligência. Isso vira completamente o jogo, porque aqueles que criticam a ostentação da beleza como um exercício de futilidade o fazem porque não possuem o alcance necessário para perceber o valor dela, tampouco sua benéfica influência.

Aproveitemos, então, o beijo que Vênus nos dá, no céu de junho 2020, e nos dediquemos a promover nossa inteligência, resolvendo com astúcia e esperteza nossos problemas, porque, assim, teremos olhos atentos para perceber a beleza que se esconde atrás das complicações.

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