Astrologia: O céu de julho

Oscar Quiroga comenta a influência dos astros nas próximas semanas

PUBLICIDADE

Por Oscar Quiroga
Atualização:

Começamos julho com a Lua Cheia de Capricórnio eclipsando o Sol de Câncer, processo que culminará com a fase Nova, quando a Lua encontrar o Sol no signo de Câncer, no dia 20/7/20.

Sob a pressão das incertezas, surgem conflitos e revoltas sociais, que no período de setembro a novembro próximos atingirão seu ápice, porque nossa humanidade, legitimamente, não pretende retroceder nem um milímetro das conquistas e progresso feitos até aqui. 

Em tempos de incertezas e de brutalidade, a criatividade artística se manifesta com mais vigor, nos lembrando que a humanidade não se resigna a uma existência pífia Foto: Leonardo Albertino

PUBLICIDADE

Então, diante das limitações e constrangimentos que os eventos mundiais, fora de nosso controle individual, nos impuseram, nos voltamos à nossa essência, ao ser humano que nós somos, ao equipamento intelectual, emocional e físico com que contamos para continuar nos abrindo passagem por entre as adversidades, com o coração ardendo em busca de nossos sonhos.

E o que há na essência humana? A capacidade de criar harmonia, mesmo no meio das piores adversidades. Pura criatividade.

Em tempos muito confortáveis, a criatividade declina, porque ela se torna necessária quando cada um de nós, e também o reino humano como um todo, precisa se contrapor ao que nos limita e constrange, inventando um novo mundo. Nesse caso, na melhor das hipóteses, criaremos um mundo mais sábio.

Não podemos, porém, ser ingênuos porque, com a mesma força com que ansiamos um mundo mais sábio, também há um grande grupo que não está nem aí com os princípios de fraternidade, deseja continuar dividindo nossa humanidade, no velho sentido de que, quanto mais briguemos uns com os outros, mais fácil será nos manipularem.

No entanto, lado a lado dessa triste realidade, cresce a firme vontade de existirmos num mundo mais sábio, onde nosso maior tesouro, que é a criatividade, encontre seu digno lugar, exercendo sua função.

Publicidade

Teremos de ser todos artistas então? De certa maneira, porém, não oficialmente. Teremos de criar uma nova e mais sábia relação com trabalho, com os relacionamentos pessoais, recriar nossa sexualidade, nossos hábitos e, principalmente, usar a criatividade para aceitar com respeito as manifestações diversas de nossa humanidade.

E aqueles que sejam oficialmente artistas, designers e afins encontrarão inspiração suficiente para concretizarem em obras e projetos os vislumbres do futuro.

Sim, porque, em tempos de incertezas e de brutalidade, a criatividade artística se manifesta com mais vigor, nos lembrando que a humanidade não se resigna a uma existência pífia.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.