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Astrologia: Agora vale Namastê

Oscar Quiroga comenta a influência dos astros nas próximas semanas

Por Oscar Quiroga
Atualização:

À 0h50 de 20/3/2020, o Sol ingressou em Áries e inaugurou um novo ano astrológico. Esta é a época em que renovamos nosso diálogo com o futuro e nos lançamos a ele. Olha, não é por falta de anos-novos que nós não renovamos a alegria de nossas visões futuras. São pelo menos 12, em 2020, gregoriano 1/1, tibetano 24/2, astrológico 20/3, baha’i 21/3, hindu 25/3, iorubá 3/6, islâmico 20/8, etíope 11/9, judaico 18/9, wicca 31/10, inca 21/12, e agregando-se a esses, o aniversário, nossa revolução solar, nosso ano novo particular. 

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A celebração do ano-novo, em todas as culturas, é mitologia fundamental de renascimento, de junção de boa vontade para que as tarefas executadas durante esse período sejam propiciadas e recompensadas. Nos festejos, nos congratulamos mutuamente sorrindo, confiantes uns com os outros, nos abraçamos. Nisso se revela a atividade espiritual da espécie humana, “o somos todos um”. Porém, esse ideal dificilmente o sustentamos ao longo do ano.

Agora, um microrganismo veio nos lembrar disso, nos fazendo perceber que a saúde humana não é uma experiência individual, porque nossa espécie funciona através do convívio. Você não pode ser saudável convivendo com pessoas ou ambientes que não o são. A degradação do ser humano, onde quer que aconteça, é um atentado contra a saúde da espécie. Então, o ano-novo é a chance de ajustarmos de forma realista a proporção do futuro que precisamos proteger, para que nossos anseios pessoais prosperem.

O contato físico é fundamental para o ser humano se sentir confiante, seguro e confortado. No entanto, em tempos de pandemia é contraindicado. Para você continuar confiante, em vez de sair por aí apertando mãos e dando abraços e beijos, lhe proponho este exercício: reserve um momento do dia, uns dez minutos, para abraçar a si mesmo.

O exercício vai ajudar você a sustentar a autoconfiança e evitar a contaminação com o medo. A experiência de vida é complexa para todos, a última coisa de que precisamos é continuar agregando justificativas para viver com medo.

Enquanto isso, para nos saudar e reverenciar no dia a dia, quando nos encontrarmos, passa a valer o Namastê, com ou sem as mãos juntas no coração, dizendo ou não a palavra. Até a pandemia passar, porque vai passar.

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