Astrologia: A saga humana continua

Oscar Quiroga comenta a influência dos astros nas próximas semanas

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Por Oscar Quiroga
Atualização:

Nesta época, ocorre a Lua Cheia mais importante do ano: Sol em Touro, Lua em Escorpião, alinhando nosso planeta Terra com a importante constelação das Plêiades, a qual talvez, muitos dizem e as mitologias confirmam, seja a origem de tudo que se manifesta no nosso mundo. Digamos assim, é de lá que vêm as ideias que originam tudo e a matéria dos átomos que serve para construir os mundos que nosso reino humano inventa.

É humano ver o que ainda não existe, e é humano que, por visualizar na imaginação o que ainda não existe, que isso comece a existir. Quem dera sermos evoluídos e iluminados o suficiente para construir nossas experiências em torno da prática desse poder, orientada por princípios eternos.

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Não é assim, como nosso foco de consciência é bem menos amplo do que isso, para não dizer restrito mesmo, quando nosso reino entra em contato com potências cosmogônicas tão abrangentes e importantes, como as que fluem através da Lua Cheia de Maio, o que percebemos acontecer não é nada elevado, é, ao contrário, distorcido, perturbado, irritado e que vai degringolando em brutalidade e violência.

Isso denuncia nossa incompetência, é quase uma declaração de não merecimento de estarmos presentes nesse evento, porque, se nos preparássemos devidamente para ele, no momento da Lua Cheia, isto é, nos dias que a antecedem e também alguns dias depois, seríamos todos brilhantes, colossais e cheios de boa vontade para colocar em prática o que produziria benefícios, não apenas para nós, mas especialmente por nos interessarmos em beneficiar o mundo com nossas presenças.

Lua Cheia após Lua Cheia, todos os anos de nossas vidas, nos posicionamos diante de uma bifurcação de caminhos, onde um desses dá continuidade ao exercício do egoísmo nosso de cada dia, e o outro abre a perspectiva de que é pelo servir aos nossos semelhantes, oferecendo de nós o melhor, que se acaba experimentando o verdadeiro progresso, a vida mais abundante que comumente chamamos de espiritualidade. Só que desprovida de misticismo e cheia de práticas cotidianas do que é bom, do que é belo e do que é verdadeiro.

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