06 de março de 2020 | 14h43
Nobel de Literatura, o escritor colombiano Gabriel García Márquez nasceu no dia 6 de março de 1927, em Aracataca, e morreu em 17 de abril de 2014, na Cidade do México. Autor de livros como o clássico Cem Anos de Solidão, Gabo, como era chamado, teve algumas de suas obras transpostas para o cinema. Ruy Guerra, por exemplo, fez várias adaptações da obra do amigo García Márquez, como foi o caso de Erêndira (1980), personagem que foi interpretado por Claudia Ohana.
Veja a seguir algumas das obras do colombiano que viraram filme, mas também um belo documentário sobre ele na Netflix.
Direção de Mike Newell. O jovem Florentino Ariza (Javier Bardem) é apaixonado pela bela Fermina Daza (Giovanna Mezzogiorno). O pai dela não concorda com um relacionamento entre os dois e manda a menina para viver na fazenda de sua prima. Lá ela conhece e se casa com Juvenal Urbino (Benjamin Bratt), um médico que luta para evitar a disseminação da cólera.
Ruy Guerra adaptou um romance pouco conhecido do amigo Gabo, o La Mala Hora. Em um povoado da América do Sul, a chuva e a lama são parte do cotidiano local, com suas construções antigas e decadentes e um povoado estagnado. Bilhetes anônimos espalhados pela cidade trazem informações sobre traições amorosas e políticas, assassinatos, romances secretos e segredos de família, fazendo com que a violência tome conta da situação.
Outra obra de Gabo, A Verdadeira História de Cândida Erêndira e Sua Avó Desalmada, foi dirigida por Ruy Guerra. A adolescente Erêndira (Claudia Ohana) tem visões místicas e, no meio de uma delas, a casa de sua avó (Irene Papas) é consumida pelo fogo. Para conseguir reparar a grande perda material, a senhora passa a prostituir a neta.
Novamente Ruy Guerra adapta livro de Garíca Márquez, repetindo a parceria com Cláudia Ohana, que tem também a presença de Ney Latorraca. História se passa no fim do século 19. Dono da maior fábrica de aguardente de Paraty, Orestes (Ney Latorraca) é um solteiro convicto. Mas eis que vai se apaixonar por Fúlvia (Claudia Ohana), uma jovem criadora de pombos, mas casada.
Dirigido pelo mexicano Arturo Ripstein. À espera de sua aposentadora, o Coronel (Fernando Luján) aguarda, toda sexta-feira, a chegada da carta com a boa notícia. Mas isso já faz 27 anos e ainda nada, mas ele não perde as esperanças. No entanto, a situação em sua casa só piora, pois ele e sua mulher Lola (Marisa Paredes) estão passando fome. A única alternativa que ainda resta é um galo de briga.
Dirigido pelo dinamarquês Henning Carlsen, tem no elenco Geraldine Chaplin, como Rosa Cabarcas, a cafetina do romance. Um jornalista decide comemorar seus 90 anos em um prostíbulo, pensando em uma tórrida noite de prazer com uma jovem virgem. No local, a garota de seus sonhos surge, mas o que ele não esperava era se apaixonar pela menina.
Esta adaptação ficou a cargo do cineasta italiano Francesco Rosi. Em uma história de vingança, Santiago (Anthony Delon) é esfaqueado, fato que não surpreende ninguém, pois os irmãos Vicario haviam mesmo declarado que o matariam. Eles tinham que vingar a honra da irmã mais nova deles, e é só dessa forma que eles resolvem as coisas.
Gabo: A Criação de Gabriel García Márquez, documentário dirigido pelo inglês Justin Webster, está no catálogo da Netflix. O mundo do escritor colombiano, que ganhou o mundo com seu realismo fantástico, é mostrado por meio de imagens de arquivo e relatos de amigos e profissionais que conheciam sua obra e sua vida.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.