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Booker Prize premia duas escritoras: Margaret Atwood e Bernardine Evaristo

Decisão rara de um dos prêmios literários mais importantes do mundo distinguiu a autora de 'O Conta da Aia' e fez de Evaristo a primeira mulher negra a vencê-lo

Por Guilherme Sobota
Atualização:

O Booker Prize — um dos prêmios literários mais importantes do mundo — escolheu duas escritoras como vencedoras da edição 2019: Margaret Atwood, por The Testaments, e Bernardine Evaristo, pelo livro Girl, Woman, Other.

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A decisão vai contra as regras do próprio prêmio, mas os juízes decidiram de última hora que não poderiam separar ou escolher apenas um trabalho para vencer a edição de 2019. A decisão de dividir ocorreu duas vezes na história, em 1974 e 1992, quando as regras foram alteradas. O nome do prêmio mudou em 2019 também (desde 2001 era conhecido por Man Booker Prize).

Aos 79 anos, Atwood se torna a pessoa mais velha a vencer o Booker Prize. Em The Testaments, Margaret retoma a história de O Conto de Aia, sobre um futuro totalitário no qual mulheres férteis são sujeitadas à servidão sexual para repovoar um mundo às voltas com um desastre ambiental, e que se tornou uma série de televisão popular.

Nascida em Londres em 1959, Evaristo é a primeira mulher negra a ser escolhida.

A escritora britânica Bernardine Evaristo com o livro 'Girl, Woman, Other', uma das vencedoras do Man Booker Prize 2019 Foto: Tolga AKMEN / AFP
A autora canadense Margaret Atwood, com o livro 'The Testaments' Foto: Tolga AKMEN / AFP
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