
07 de setembro de 2019 | 19h54
A Bienal do Livro do Rio anunciou que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal contra a decisão do presidente do Tribunal de Justiça do Rio, Claudio de Mello Tavares, que neste sábado, 7, autorizou a prefeitura do Rio de fazer busca e apreensão de livros com conteúdo considerado impróprio para crianças e adolescentes que estejam sendo vendidos sem lacre e alerta escrito quanto à temática.
Com a medida, a Bienal pretende "garantir o pleno funcionamento do evento e o direito dos expositores de comercializar obras literárias sobre as mais diversas temáticas – como prevê a legislação brasileira".
Protesto e beijo gay
À noite, um grupo de manifestantes realizou um protesto contra o que classificam como censura do prefeito Marcelo Crivella (PRB). Carregando livros com temática LGBT, o grupo circulou pelos corredores da Bienal gritando palavras de ordem como "não vai ter censura".
Em dado momento, próximo ao local onde fiscais da prefeitura permaneciam em reunião com organizadores da Bienal, um casal de homens se beijou na boca. O grupo também declamou o artigo da Constituição Federal que proíbe a censura, além de versos da oração de São Francisco.
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