A última vontade da poeta polonesa Wislawa Szymborska, Nobel de literatura de 1996 e morta no dia 1.º de fevereiro, aos 88 anos, era a criação de um prêmio e de uma fundação para resguardar seus ganhos literários. O testamento da escritora foi aberto ontem em Cracóvia e o secretário pessoal de Wislawa, Michal Rusinek, descreveu seu conteúdo em uma coletiva de imprensa. No documento, a poeta não especificou a natureza do prêmio que queria criar. A fundação com seu nome, a ser instituída, vai, desse modo, decidir sobre a nova premiação literária. A entidade, ainda, cuidará dos livros, arquivos e outros objetos da autora. / AP