
27 de abril de 2013 | 02h10
Para se ter ideia do atual prestígio
do Brasil nos Estados Unidos, além da contratação de Lula pelo
New York Times e da inclusão do
ministro Joaquim Barbosa na lista dos mais poderosos da revista
Time, Michel Teló abiscoitou
com Ai Se Eu Te Pego o prêmio
de 'melhor música' no "Billboard Latin Music Awards". Só o time
do Felipão não nos dá alegrias
no exterior.
Teologia da libertação
A atriz Susana Vieira completou
dia desses o Curso de Noivos da
Igreja Católica. O noticiário de
celebridades trata o fato como
o primeiro grande acontecimento
do pontificado do papa Francisco!
Insustentável ambulante
Arnold Schwarzenegger
desembarcou quinta-feira no
Rio para difundir, meio a meio,
o fisiculturismo e as fontes
renováveis de energia limpa.
Como se esta diversidade de
militâncias fosse a coisa mais
natural do mundo.
Rabo de foguete
Há controvérsias na imprensa
baiana sobre a hipótese de
proibição pela Fifa de festas
juninas em Salvador durante a
Copa das Confederações, de
15 a 30 de junho. A música axé
e a pimenta continuam, pelo
menos por enquanto, liberadas em toda a Bahia durante o evento!
Nada a ver
Ok, o Pelé acha o Romário um
"ignorante", o Romário acha o
Pelé um "boçal", mas ninguém
precisa temer nova crise institucional por causa disso, caramba!
Ainda que o ex-deputado Eurico Miranda não tenha prosperado na Câmara, a prática política em curso no Congresso está cada vez mais parecida com os antigos métodos da velha guarda da cartolagem no futebol brasileiro.
Se bem que nem na era dos campeonatos decididos no "tapetão" se tentou, como agora em Brasília, tirar do juiz a prerrogativa do apito final de qualquer partida.
O jogo só termina, bravateiam no parlamento, quando o legislativo arbitrar o resultado. O STF que vá apitar noutra freguesia!
O próprio Eurico Miranda, que ameaça voltar ao futebol para "tomar o Vasco de assalto", não se atreveria a propor nada do gênero no meio esportivo, que sob este aspecto até que evoluiu para melhor.
No futebol, como disse dia desses o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, "muita democracia atrapalha", mas já não há entre os cartolas ninguém com a cara de pau dos políticos para tentar virar a mesa desse jeito, no grito!
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