07 de abril de 2012 | 03h07
Sem filosofar muito, Dinho Ouro Preto resolveu tirar os pesos das costas, apanhou o violão e procurou canções que acomodassem bem em sua voz, algo distante do que faria com seus amigos do Capital Inicial. Acabou por fazer um disco leve, com músicas em inglês de gente que, aparentemente, só dividiria um mesmo álbum por equívoco. Criou um conceito para amarrar aquelas pontas todas (representando as últimas cinco décadas do rock) e colocou o nome de Black Heart. A história ali não é a de mostrar suas influências, até porque não constam nem AC/DC nem Soundgarden. Dinho foi a outros heróis e passeou por eles sem pretensões. Fez um disco mais 'de covers' do que 'de releituras', sem o peso de sonhar por críticas arrebatadoras nos jornais. Há bons resultados, como Hallelujah, (Leonard Cohen), Nothing Compares 2 U (escrita por Prince para Sinéad O'Connor), Suspicious Mind (do repertório de Elvis) e There Is A Light That Never Goes Out, de Morrissey. Diversão, só diversão.
DINHO OURO PRETO
BLACK
HEART
Sony Music
Preço:
R$ 34,90
BOM
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.