PUBLICIDADE

Vietnã liberta roqueiro Gary Glitter após quase três anos

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O Vietnã libertou o roqueiro britânico Gary Glitter na terça-feira, depois de quase três anos de prisão por ter abusado sexualmente de duas meninas vietnamitas menores de idade. A informação é do advogado do cantor. Glitter, 64 anos, cujo nome real é Paul Gadd, foi preso em novembro de 2005 no aeroporto Ho Chi Minh quando tentava deixar o país. Após um julgamento que durou um dia e no qual se declarou inocente, foi sentenciado a três anos de prisão. "Meu cliente é um homem livre agora, mas será escoltado diretamente ao aeroporto para retornar a Londres. Deve chegar a Londres amanhã", disse o advogado de Glitter, Le Thanh Kinh, à Reuters pelo telefone desde Ho Chi Minh City. Glitter foi retirado da penitenciária de Thu Duc, a 190 quilômetros ao norte de Ho Chi Minh City, em um jipe policial com janelas escurecidas, frustrando os jornalistas de tablóides britânicos reunidos na entrada da prisão. Kinh disse que a polícia vietnamita só entregaria seu passaporte a Glitter na imigração em Ho Chi Minh City. "Ele não tem muita bagagem", disse o advogado. A expectativa é que o roqueiro viaje até Londres fazendo escala em Bangcoc, onde a polícia de imigração já disse que será rejeitado como indesejável se tentar ingressar na Tailândia. A condenação de Glitter foi mantida após a apelação da sentença, mas a pena foi reduzida em três meses devido a bom comportamento. O tempo da pena foi contabilizado a partir de sua prisão, em novembro de 2005. A mídia estatal vietnamita informou na semana passada que Glitter vinha fazendo tarefas manuais na clínica da penitenciária, situada na província vizinha a Ba Ria-Vung Tau, onde ele vivia em um bangalô e molestou duas meninas de 11 anos. Gary Glitter chegou à fama nos anos 1970 com astro do "glam rock". Seus sucessos incluem "Rock and Roll (Parts 1 & 2)", "I Love You Love Me Love", "Do You Wanna Touch Me (Oh Yeah)" e "I'm the Leader of Gang (I am)".

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.