21 de maio de 2009 | 09h03
A secretária Jandira Feghali, que divulgou ontem a programação, disse que tudo foi organizado em apenas dois meses. O objetivo era realizar os eventos ainda no primeiro semestre, para marcar "uma nova gestão, uma nova política". "Começamos a pensar no início do ano. A inspiração é na virada paulista, mas é completamente diferente. Aqui serão todas as linguagens artísticas, e na cidade inteira", explicou.
Serão quatro os palcos principais: Praça Quinze, no centro, Cidade do Samba, também no centro, Santa Cruz, na zona oeste, e Madureira, na zona norte. Eventos ao ar livre, todos de graça, serão levados à Lapa, à Copacabana e a outros pontos do centro e zona norte. Segundo Jandira, a intenção é ter, nas ?áreas populares?, atrações que se apresentam normalmente na zona sul - e vice-versa. Blocos de rua que, no carnaval, saem na zona sul e centro irão para a Lona Cultural de Campo Grande (zona oeste). Na vizinha Santa Cruz, serão celebrados nomes como Tom Jobim e Villa-Lobos.
A abertura será na Praça Quinze, com Mart''nália. A prefeitura espera que esta seja apenas a primeira de uma série de edições. "A sala de visita do carioca é a rua. Nosso lema é a cultura como um direito à cidade e ocupar os espaços públicos é um passo em direção a isso", disse Jandira. Estão sendo investidos R$ 2 milhões públicos. A TV Globo é parceira e arcará com parte dos cachês dos artistas. As informações são do Jornal da Tarde.
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