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Venda de obras de mestres antigos dispara apesar da crise global

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Por Redação
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NOVA YORK (Reuters Life!) - A situação precária da economia mundial não afetou os colecionadores de arte endinheirados que disputaram obras-primas raras do século 17 em Londres na quarta-feira.

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O leilão da Sotheby's de pinturas britânicas e de mestres antigos registrou um novo recorde para uma obra de Anthony van Dyck, quando seu último autorretrato ficou acima das expectativas e foi arrematado por 13,5 milhões de dólares.

O quadro, disputado por nove concorrentes, foi o lote mais caro de um leilão que arrecadou 24,5 milhões de dólares. Só em dezembro, leilões de pinturas britânicas e de mestres antigos arrecadaram em Londres 30,9 milhões de dólares.

Em Nova York, a Sotheby's apresentará diversas obras para a semana dos mestres antigos.

"O mercado de mestres antigos vem passando por mudanças há cinco anos. Não se pode vender tudo, mas sim as obras de qualidade de primeira categoria", disse George Wachter, co-presidente do Departamento de Pinturas dos Mestres Antigos da Sotheby's em entrevista.

"Ninguém teria imaginado que Van Dyck venderia o triplo do recorde mundial. Para o melhor dos melhores houve nove pessoas disputando".

Entre os destaques do leilão de 28 de janeiro em Nova York estará "Júpiter e Antíope", de Hendrick Goltzius. O nu pintado em 1612 retrata o momento anterior a Antíope ser seduzida por Júpiter. Espera-se que a pintura seja vendida por entre 8 milhões e 12 milhões de dólares.

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(Reportagem de Bernard Orr)

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