PUBLICIDADE

EXCLUSIVO PARA ASSINANTES

Vem você

A arte foi, mais uma vez, seguindo sua função histórica, uma das formas de resistência, afeto

Por Roberta Martinelli
Atualização:

Ainda tem mais. Só dava para começar essa coluna com essa frase... de verdade. Pois, o ano está quase no fim e ainda temos lançamentos e relançamentos muito esperados. Além de prêmios, comemorações e homenagens. Você pode pensar: “Ahhhh, mas temos o que comemorar no fim de 2018? Um ano tão difícil”. E eu te respondo: Ô se temos!

A arte foi, mais uma vez, seguindo sua função histórica, uma das formas de resistência, afeto, encontro e esperança para atravessarmos as dificuldades que atravessamos e continuará sendo assim. Então hoje, eu anuncio mais dois lançamentos antes de encerrar o ano. Ainda há tempo. Força e muita arte para nós. Nós vamos precisar e muito.

'Jah-Van'. Disco de versões Foto: SONY MUSIC

PUBLICIDADE

Ainda tem mais. Só dava para começar essa coluna com essa frase... de verdade. Pois, o ano está quase no fim e ainda temos lançamentos e relançamentos muito esperados. Além de prêmios, comemorações e homenagens. Você pode pensar: “Ahhhh, mas temos o que comemorar no fim de 2018? Um ano tão difícil”. E eu te respondo: Ô se temos! A arte foi, mais uma vez, seguindo sua função histórica, uma das formas de resistência, afeto, encontro e esperança para atravessarmos as dificuldades que atravessamos e continuará sendo assim. Então hoje, eu anuncio mais dois lançamentos antes de encerrar o ano. Ainda há tempo. Força e muita arte para nós. Nós vamos precisar e muito.

‘JAH-VAN’ Um dos discos mais aguardados do ano de 2018 sai essa semana. Oba! Não sei quantas mensagens recebi me perguntando sobre a data de lançamento desse trabalho. Dia 14 de dezembro, sexta-feira, vem aí o Jah-Van, disponível em todas as plataformas digitais. Um disco com versões para clássicos do Djavan (seria essa frase um pleonasmo?) cantadas por Seu Jorge, Ivete Sangalo, Criolo, Arnaldo Antunes, Fernanda Abreu, As Bahias e a Cozinha Mineira, Zélia Duncan, Chico César e mais um bocado de artistas maravilhosos e muito bem selecionados. Mas é um disco de regravações? Não, não é qualquer tipo de versão não. A ideia dos produtores era aproximar esses clássicos do reggae. 

Os produtores e idealizadores do disco foram Eduardo Bid, produtor e multi-instrumentista, que começou a carreira produzindo o disco Afrociberdelia, de Chico Science & Nação Zumbi (apenas) e Fernando Nunes, músico alagoano e grande conhecedor da obra do nosso mestre Djavan.

Publicidade

Duas faixas já foram lançadas e foram elas que criaram toda a expectativa pelo trabalho: Meu Bem Querer, do disco Alumbramento, de 1980 que ganhou belíssima versão com Seu Jorge e Black Alien (já disponível) e Nem Um Dia, do disco Malásia de 1996 teve ótima versão de Chico César (também disponível). 

Pelas duas amostras que tivemos já podemos ficar ansiosos com o que está por vir. E eu também já estou. Djavan Goes Jamaica, esse belo encontro no disco Jah-Van está chegando. 

Vamos poder terminar o ano com mais essa belezura no toca-discos. 

AMADO MAITA 

Você já ouviu falar de Amado Maita? Ele foi um compositor e multi-instrumentista que lançou um único disco em 1972 pela Copacabana. Amado nasceu em 1948 e faleceu em 2005. Ou seja, esse ano tem comemoração de 70 anos do nascimento dele e para a festa ganhamos um presente.

Publicidade

O disco lançado em 72 teve um pequeno número de cópias e o trabalho foi cultuado e virou peça rara com o tempo. É uma verdadeira vitória conseguir um disco desses. 

A Patuá Discos, belíssima loja na Vila Madalena, inaugura agora um selo cujo primeiro lançamento será a reedição desse disco. Já em pré-venda no site deles, o disco de Amado Maita é uma preciosidade e a chegada de um novo selo Patuá Discos. Bem-vindos! 

Musica da semana

Clube da Esquina nº2

Linda composição de Milton Nascimento, Lô Borges e Marcio Borges. Milton fez dois shows e ainda haverá mais dois no Sesc Pinheiros com lindezas de sua carreira. Um show delicado, forte, emocionante. Para chorar do começo ao fim.  “Porque se chamavam homem, também se chamavam sonhos e sonhos não envelhecem.” Não mesmo. O Brasil que eu sonho estava lá. 

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.