
05 de maio de 2013 | 02h10
"Em particular, foram escolhidos os primeiros onze capítulos, dedicados ao mistério das origens, à aparição do mal na história, à esperança e aos projetos dos homens após a devastação simbolicamente representada pelo dilúvio", diz o comunicado oficial do Conselho. "Um amplo trabalho colegial sobre a multiplicidade dos temas oferecidos por uma fonte tão inesgotável levou a identificação de três núcleos temáticos a partir dos quais os artistas participantes aceitaram trabalhar: A Criação, a 'DesCriação' e a Nova Humanidade, ou a Recriação."
O primeiro núcleo vai se basear na primeira parte do Gêneses. Já a DesCriação vai centrar sua atenção na "decisão do homem de se opor ao projeto original de Deus, por meio de formas de destruição ética e material como o pecado original ou o primeiro fratricídio". A terceira parte aborda "o evento de punição-purificação" que seria representado, segundo o Vaticano, pelo dilúvio.
A Bienal de Veneza tem como tema este ano "O Palácio Enciclopédico". No dia 29, a mostra será aberta a convidados. Está prevista a participação, nesta edição, de mais de 150 artistas, além de representações específicas de 88 países, entre eles o Brasil; dez Estados participam pela primeira vez. / EFE
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