24 de abril de 2010 | 00h00
JULIA - A mulher do Igor.
TRETA - Não volta não. Mulher só volta pra cobrar dívida.
MARIA PAULA - Ah, cala a boca, Treta.
TRETA - Você mesmo. Tava chapadona da última vez. Foi embora sem receber. Não deu uma hora, tava tocando a campainha pra cobrar. (...)
JULIA - Mas cê não acha que ela volta, Igor?
IGOR - Eu não quero que ela volte. ELIANE - Mas cê não sente falta dela, porra?
IGOR - É o paradoxo.
TRETA - Paradoxo é bacana. Gosto de paradoxo.
IGOR - Eu sinto falta dela, mas não quero que ela volte. Se ela voltar, não vou saber o que fazer com ela.
JULIA - Quando alguém deixa a gente, é como se arrancassem um pedaço, tipo amputassem uma perna porque tava com uma porra de flebite.
IGOR - A gente fica mancando algum tempo, mas depois aprende a andar com uma perna só com certa elegância, como se já tivesse nascido assim.
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