
09 de dezembro de 2011 | 03h11
O secretário permanente da Academia, Peter Englund, elogiou seus poemas, "capazes, através de imagens translúcidas e condensadas, de dar acesso a uma nova realidade". "A boa poesia é algo muito poderoso. Pode mudar nossa maneira de ver o mundo, torná-la mais clara, concisa, compreensível. É impossível sentir-se insignificante após ler seus textos", completou.
Um dos momentos mais emocionantes da cerimônia foi a apresentação de uma gravação na qual o próprio Tranströmer lê o poema Solidão que, em seguida, foi recitado em espanhol, romeno, árabe e chinês por Antolina, uma maneira de ressaltar a "universalidade da poesia". Entre os números musicais, foram interpretadas obras de Franz Schubert e Franz Liszt, compositores caros ao poeta, que também é pianista e reconhece a influência que a música tem em sua criação poética. / EFE
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