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Transformers, uma grande brincadeira para a geração 80

Qual garoto que cresceu querendo ser He-Man não adorava o BumbleBee, Megatron e Optimus Prime?

Por Flavia Guerra
Atualização:

Coisa de criança. Ou de quem foi  criança nos anos 80. Quem não se enquadra nessas categorias pode achar de Transformers o que de fato ele é: uma grande brincadeira. De bom ou de mau gosto, o fato é que, para a nostálgica geração 80, o filme é um prato cheio. Afinal, qual garoto que cresceu querendo ter a força do He-Man e a visão além do alcance de Lion dos Thundercats também não adorava o BumbleBee, Megatron e Optimus Prime? Quem?   BumbleBee não passa de um carrinho amarelo que vira robô Ou um robô que vira carrinho? Mas diga isso a um dos fãs da série e sofrerá as conseqüências.  Optimus Prime é o líder dos Autobots, a facção dos Transformers que luta para salvar o universo do ímpeto  mperialista de Megatron, líder dos decepticons, a ala que, depois de provocar uma guerra no planeta Cybertron, pôs em risco a fonte de toda energia dos Transformers. Megatron quer transformar as máquinas da Terra em soldados de sua luta. Um líder em busca de energia, riqueza e poder que sacrifica outros povos para manter seu império? Qualquer semelhança com a geopolítica humana não é mera coincidência.   A série Transformers tinha tudo para dar errado. Quem ia querer ver um bando de maquininhas de brinquedo ganhar vida num desenho animado? Milhões de crianças. Do Japão (onde nasceram) aos EUA (onde viraram fenômeno) e Brasil (onde foram lançados pela Estrela e exibidos pela Globo), Transformers virou febre. O tempo passou. Os robôs se modernizaram. As crianças cresceram. Não por acaso o roteirista do filme, Tom DeSanto, coleciona gibis dos Transformers e tem 35 mil exemplares. Menos acaso ainda é que Spielberg tenha investido no projeto. Como se vê, não passa de brincadeira. Ou não.

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