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Trancoso dá início ao Festival Música

Programação tem concertos e aulas

Foto do author João Luiz Sampaio
Por João Luiz Sampaio
Atualização:

Um concerto da sinfônica jovem do Neojibá, projeto educacional baiano voltado à música, abre hoje à noite a primeira edição do Festival Música em Trancoso. Eles vão interpretar trechos de obras de Mozart, Puccini e Tchaikovski, dando a largada para uma semana de apresentações em um palco especialmente construído para o evento pelo arquiteto luxemburguês François Valentiny.Idealizado por Sabine Lovatelli, presidente do Mozarteum Brasileiro, e empresários que têm relação histórica e afetiva com Trancoso, o festival atua em duas frentes. De um lado, a programação artística; de outro, a preocupação pedagógica. "Nos dois fins de semana do festival, serão apresentados concertos com a Orquestra Juvenil da Bahia, que vai interpretar highlights de grandes obras do repertório erudito. E, durante a semana, teremos concertos de câmara com uma mistura interessante de repertório. Em uma noite, tocam as irmãs Labèque; em outra, elas dividem o palco com os músicos convidados, em uma jam session a partir de temas de Tom Jobim. César Camargo Mariano fará show ao lado de amigos como Mônica Salmaso e Téo Cardoso", explica Sabine. Os concertos vão dividir espaço com masterclasses, dadas por músicos como Rüdiger Liebermann, Walter Küssner, Andreas Grünkorn, Jonathan Williams,Benoit Fromanger, Walter Seyfarth e Richard Galler. E jovens músicos da Orquestra Juvenil da Bahia ministrarão aulas de iniciação musical em quatro escolas municipais de Trancoso. "Esse aspecto pedagógico é uma das preocupações do Mozarteum e quisemos mantê-lo em Trancoso, diz Sabine.Apaixonado pela região, o arquiteto François Valentiny criou um anfiteatro que terá espaço para 800 pessoas e será todo revestido com tecido, o que permite trabalhar com projeções ao longo das apresentações. A ideia é que nos próximos anos, a estrutura, móvel, possa ser montada em outros locais da região. Todos os concertos terão entrada franca. "Queremos atrair a população local, que poderá ter acesso livre às apresentações", explica Sabine.

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