
17 de março de 2011 | 00h00
O nome. Ajudaria a compreender melhor os acontecimentos no Oriente Médio se pelo menos a imprensa brasileira chegasse a um acordo sobre a grafia correta do nome do homem oscilante, mas ainda forte, da Líbia. Afinal, é Kadafi, Kadaffi, Kaddafi, Gadafi, Gadaffi, Gaddafi, Qaddafi, Qadaffi, Qadafi ou o quê? Quanto ao seu primeiro nome, Muammar, parece não haver dúvida, se bem que haveria uma corrente propensa a eliminar um dos ''emes'' para não complicar a coisa, ou complicá-la ainda mais. Mas e o sobrenome? O da carteirinha do clube, o do CPF? Algum repórter mais empreendedor poderia tentar acessar a certidão de nascimento do, do, enfim, do cara, ou, se conseguisse se aproximar dele, perguntar como ele se chama e pedir "Soletra!". Fora isso, proponho uma reunião dos jornais para padronizar o uso do nome do ditador, sob pena da situação ficar insustentável, levando à discórdia entre editores e revisores e à perplexidade entre leitores. Se não se chegar a uma grafia comum do nome se poderia adotar outro, de comum acordo. Como, por exemplo, sei lá. Souza.
A Rosa. (Da série Poesia numa Hora Destas?!)
Pétalas cobrindo pétalas
corredores secretos
circundando um vão...
A rosa não é uma flor,
a rosa é uma conspiração!
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