Uma ex-namorada do médico acusado da morte de Michael Jackson disse que o doutor a chamou na manhã fatídica da morte do Rei do Pop e que pode escutar com comoção o outro lado da linha.
Sade Anding declarou nesta sexta-feira, 7, que estava conversando com o doutor Conrad Murray, mas que em um momento se deu conta que ele não estava prestando atenção nela. Disse que escutou tosses e murmúrios mas que não reconheceu a voz como sendo a de Murray.
Acrescentou que ficou esperando na linha de cinco a seis minutos, mas que Murray nunca voltou.
Os fiscais chamarram Anding como testemunha durante a audiência preliminar para determinar se existe evidência suficiente para processar Murray por homicídio involuntário. O médico se declarou inocente.
Registros telefônicos indicam que Murray procurou Anding às 11h51 e depois o assistente pessoal de Jackson. Somente às 12h21 ligou para o número de emergências 911.