Teatro retrata vida de Tarsila do Amaral

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

O teatro promete uma temporada baseada tanto em experimentações como em montagens de clássicos e inspiradas em personagens famosos. No próximo mês, está prevista a vinda da atriz francesa Isabelle Huppert para o espetáculo 4.48 Psicose, de Claude Regy. Estréia também Mata Hari, baseado na história da conhecida espiã. Já o diretor Antônio Araújo pretende reestrear O Paraíso Perdido. Março é o mês de Tarsila, peça de Maria Adelaide Amaral dirigida por Sérgio Ferrara e estrelada por Esther Góes, inspirada na vida e obra da pintora Tarsila do Amaral, além do início da temporada paulistana de Woyzeck, com Matheus Nachtergaele dirigido por Cibele Forjaz. Também vem a São Paulo a versão de Enrique Diaz para A Paixão Segundo GH, inspirado em Clarice Lispector. Depois de uma temporada na televisão, Ulysses Cruz volta à direção de palco e estréia, em abril, Os Dois Cavalheiros de Verona, de William Shakespeare. O universo da dança começa o ano de maneira meio ressabiada. As grandes produtoras ainda não divulgaram a programação, no entanto, a instabilidade não assusta as companhias nacionais: em março, a Cisne Negro Cia. de Dança deve estrear uma nova coreografia assinada por Dany Bittencourt e músicas inéditas compostas por Adriana Calcanhotto. A estréia está prevista para o final do mês no Teatro São Pedro e trata de mulheres em diferentes fases da vida, conta a diretora Hulda Bittencourt. Dois novos trabalhos estão no gatilho, mas a diretora faz mistério.O Balé Stagium conta com duas novas coreografias, ainda sem nome, para engrossar seu repertório, uma delas elaborada especialmente para as crianças do projeto Joaninha. O Balé da Cidade de São Paulo promete um ano repleto de atividades em virtude do aniversário de 35 anos da companhia. Mônica Mion promete estréias de Jorge Garcia e do italiano Mauro Bigonzzetti. Ainda, um livro com a retrospectiva do grupo, e em julho, uma mostra com trabalhos do israelense Ohad Naharin.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.