PUBLICIDADE

Susan Philipsz ganha o prêmio Turner de arte contemporânea

Instalações acústicas Lowlands e Long Gone foram elaboradas com a própria voz da artista

Por Efe
Atualização:

A escocesa Susan Philipsz foi anunciada nesta segunda-feira, 6, como a ganhadora do prêmio britânico Turner de arte contemporâneo, por suas provocadoras instalações acústicas Lowlands e Long Gone, elaboradas com sua própria voz. A artista participa da 12ª Bienal das Artes de São Paulo.

 

PUBLICIDADE

É a primeira vez que uma obra sonora é selecionada para o prêmio, com remuneração de 40 mil libras ou U$S 62,8 mil dólares. Também é reconhecimento pela melhor obra nos últimos 12 meses de um artista britânico ou radicado nos Reino Unido de menos de 50 anos.

 

Nascida em 1965, Philipsz foi eleita por sua obra Lowlands, apresentada no Festival Internacional de Artes Visuais de Glasgow, e por sua instalação Long gone, exposta na mostra coletiva Espelhos do Museu de Arte Contemporânea de Vigo (Espanha).

 

A escocesa, tida como favorita nas casas de apostas, se impôs a outros três finalistas, entre eles a espanhola Ângela da Cruz, opção ao prêmio com sua exposição After, onde combinava pintura e escultura para produzir obras de uma grande originalidade estética e profundidade emocional.

 

Os outros candidatos ao prêmio era Dexter Dalwood, que competia com uma mostra de seus coloridos quadros com fundo historio e político, e a dupla Otolith Group, com o projeto documental A long time between Suns.

 

Além das 25 mil libras (U$S 39,3 mil) a serem dadas a ganhadora da edição deste ano do Turner, os finalistas, entre eles a galega De la Cruz, levarão 5 mil libras (7.860 dólares) cada um.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.