
23 de julho de 2010 | 14h15
SÃO PAULO - Sylvester Stallone divulgou uma mensagem pedindo desculpas ao Brasil. Leia a íntegra: "Peço desculpas sinceras ao povo do Brasil e ao escritório de "film comission". Toda minha experiência no Brasil foi fantástica e eu disse a todos os meus amigos que valia a pena filmar no País. Ontem, eu estava tentado fazer graça, mas meus comentários escaparam de uma maneira infeliz. Eu não tenho nada além de respeito pelo grande país que é o Brasil. Novamente, eu peço desculpas. Amor, Sly".
Tudo começou nesta manhã, quando o protagonista de Rambo e Rocky, virou astro do Twitter no Brasil por suas declarações sobre o País na Comic-Con - 2010, a maior feira de histórias e quadrinhos do mundo, que ocorre anualmente em San Diego, nos EUA.
O astro de Os Mercenários, que participou da promoção do filme na feira, disse que adorou rodar sua produção no Rio de Janeiro, em 2009. O Brasil foi escolhido pela liberdade que a produção teria para gravar as sequências mais agressivas do filme, trabalhando com armas de fogo mais perigosas e destruindo propriedades e veículos, segundo publicou a revista Variety sobre as declarações do ator. "Você pode explodir o país inteiro e eles dizem, 'obrigado e aqui está um macaco para você levar com você para casa', disse Stallone
Stallone causou a revolta entre os internautas brasileiros que já lançam uma campanha no Twitter imitando a realizada contra Galvão Bueno durante a Copa: 'cala a boca Sylvester Stallone'. E já começa também uma corrente de boicote ao filme Os Mercenários, escrito, dirigido e estrelado por Stallone, e com elenco de peso: Bruce Willis, Arnold Schwarzenegger, Jet Li, Dolph Lundgren e Jason Statham.
Leia alguns tweets
"É um ridículo. Podem falar o que for do Brasil, o que for mesmo, mas quem vem sempre quer voltar, não levando um macaco de volta"
"Stallone fala sobre o Brasil: Lá vc pode atirar nas pessoas,explodir coisas e eles dizem obrigado. Boicote o filme #Mercenários!!"
(Matéria alterada às 18h40, com novas informações)
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.