SP vai receber 19 shows internacionais até novembro

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Por AE
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Quem gosta de música internacional, de rock, new age a R&B, está dando pulos de alegria. No segundo semestre, é possível dizer, sem exageros, que São Paulo será a capital mundial da música. Serão 19 grandes apresentações internacionais na cidade. Os arredores também vão bombar com o festival roqueiro SWU Music & Arts Festival, em Itu, e com o R&B de Mariah Carey, em Barretos.São atrações para todos os gostos e estilos, num curto espaço de tempo. Fãs do soul, por exemplo, poderão curtir Lauryn Hill, no dia 7 de setembro, e o rock do Scorpions, no dia 18 e 19. No mês seguinte, é a vez do hardcore do Green Day, no dia 20. Os californianos não são as únicas estrelas em outubro. No mesmo mês, num intervalo de 14 dias, haverá sete apresentações. E a diversidade de atrações é ainda maior.A maratona em outubro começa com Bon Jovi no dia 6. No dia 8, é a vez do rock progressivo do Rush. Depois da paulada, um alívio, ao menos, para os olhos, com a mexicana Anahí, ex-RBD (10). Na sequência, vêm Echo & The Bunnymen (11), The Cranberries (14), Alejandro Sanz (19) e, por fim, Green Day, no dis 20. Nesse meio tempo, nos dias 10 e 11, ocorre o festival SWU Music & Arts Festival, em Itu, a 70 Km de São Paulo, que trará um combo de Kings of Leon, Dave Matthews Band, Linkin Park e Incubus. Em novembro será a vez de Creedence Clearwater Revisited, no dia 20, e o Twisted Sister, no dia 27.Para Marcelo Fróes, produtor e dono do selo Discobertas, esse fenômeno de shows tem uma explicação direta: "É um reflexo da crise financeira mundial". Fróes sustenta que a indústria da música internacional teve de readequar seus planos para uma nova realidade financeira. "Eles começaram a negociar os shows e ficou mais fácil trazer esses artistas para países do Terceiro Mundo", diz.Diretor de shows internacionais da Time For Fun, responsável por viabilizar nove atrações (Rush, Lauryn Hill, Alejandro Sanz, Echo & The Bunnymen, Yanni, Stomp, Bon Jovi, Scorpions e The Cranberries), Alexandre Faria, pensa diferente. "Acho que tudo isso é resultado do amadurecimento do mercado fonográfico da América Latina",diz. "Para trazer o Bon Jovi, por exemplo, tivemos de negociar por 8 meses". Para o público, é preciso ter bala na agulha para curtir. O ingresso mais caro, para o show de Yanni, vai custar R$ 850. As informações são do Jornal da Tarde.

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