14 de abril de 2011 | 00h00
Rejane Cantoni
ARTISTA
Escher tem alguma importância na sua formação?
Muito. Ele pesquisou, produziu e distribui informação na intersecção arte-ciência. Sua obra, além de pista para perceber novos modelos de conceito de espaço, é uma aula visual de matemática.
É um artista com o qual você sente algum tipo de sintonia?
Sim. Um exemplo de diálogo entre pesquisas é o projeto que realizei em 2007, em parceria com Leonardo Crescenti, Infinito ao Cubo, uma câmara ótica, um cubo espelhado por dentro e por fora, apoiado numa cruzeta central em sua base e com uma mola em cada canto, o que lhe possibilita um delicado, porém perturbador, movimento.
Como definiria Escher?
Como artista-cientista que desenha dispositivos visuais para a percepção de espaço complexos.
O que as pessoas que nunca viram seu trabalho encontrarão no CCBB?
A oportunidade de experimentar novos modelos de espaço.
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