Rejane CantoniARTISTAEscher tem alguma importância na sua formação?Muito. Ele pesquisou, produziu e distribui informação na intersecção arte-ciência. Sua obra, além de pista para perceber novos modelos de conceito de espaço, é uma aula visual de matemática.É um artista com o qual você sente algum tipo de sintonia?Sim. Um exemplo de diálogo entre pesquisas é o projeto que realizei em 2007, em parceria com Leonardo Crescenti, Infinito ao Cubo, uma câmara ótica, um cubo espelhado por dentro e por fora, apoiado numa cruzeta central em sua base e com uma mola em cada canto, o que lhe possibilita um delicado, porém perturbador, movimento. Como definiria Escher?Como artista-cientista que desenha dispositivos visuais para a percepção de espaço complexos.O que as pessoas que nunca viram seu trabalho encontrarão no CCBB?A oportunidade de experimentar novos modelos de espaço.