Sem a repercussão do que se viu no Recife em 2009, os shows da terceira Feira Música Brasil ficaram abaixo da expectativa. Tocando para menos de 50 pessoas, artistas e bandas desconhecidas do grande público foram prejudicados pelo horário, pelo local e pela falta de divulgação. KK Mamoni aponta também a falta de interesse do público mineiro, inferior ao do Recife.Foi, aliás, um pernambucano, Otto, quem fez um dos melhores shows, apesar da equivocada participação de Bebel Gilberto. Equívoco maior foi a seleção da banda de thrash metal Witch Hammer, só superado por outro show ruidoso e ruim, o de Andreas Kisser com convidados, como Flávio Venturini, que nada tinham a ver com aquela bobagem de misturar Beatles, Skank, Kiss e Menino da Porteira. Renegado, Ná Ozzetti, Rita Ribeiro, Mestres da Guitarrada, Babilak Bah e Edu Martins Grupo fizeram as melhores apresentações do fim de semana. Com pocket-show, Toninho Horta lançou CD, ao lado de 18 jovens da Orquestra de Violões. Se tivesse pelo menos uma caixa de retorno, "seria mais profissional".