
15 de março de 2012 | 03h10
Charles Fricks e Dani Barros, ator e atriz vencedores, foram agraciados pelo duro trabalho de composição de duas personalidades bem complexas: o pai de O Filho Eterno e a catadora de lixo de Estamira. Christiane viu no prêmio um significado maior: "É o reconhecimento de uma trupe de artistas que fazem um trabalho que experimenta mais na relação da própria cena com o público". Felipe Rocha é "da mesma patota", como Pedro Brício e Rodrigo Nogueira, outros jovens autores com quem concorreu. "O teatro experimental pode ser comunicativo e divertido."
Charles - que estreia sábado no Sesc Consolação - e Dani - no Sesc Pompeia a partir de julho - louvaram a boa resposta a seus monólogos, que desmente a crença de que, no Rio, só comédias e musicais vingam.
A plateia se dividiu na hora da homenagem à crítica Barbara Heliodora, feita pela amiga Fernanda Montenegro. Barbara, que tem 88 anos e é considerada a maior autoridade em Shakespeare no Brasil, não recebeu o aplauso de todos. Fernanda brincou: "Eu já tive espetáculos desancados por você. Hoje eu quero dizer que você estava certa".
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