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'Serial Killer' mexicana é condenada a 759 anos de prisão

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Por Redação
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Uma ex-praticante de luta livre conhecida como "Matavelhinhas" foi condenada na segunda-feira, no México, a 759 anos de prisão por ter assassinado 16 idosas e por 12 acusações de roubo, em um dos casos de matadores em série mais notórios nos últimos anos no país. Juana Barraza, uma mulher de feições carrancudas, e que teria sofrido abusos sexuais quando criança, escolhia suas vítimas ao acaso. Ela costumava disfarçar-se de enfermeira ou se oferecia para lavar-lhes as roupas, para ganhar sua confiança, disseram as autoridades dois anos atrás, quando ela foi presa. Barraza percorria as ruas oferecendo ajuda às mulheres idosas, depois as acompanhava até suas casas e as estrangulava ou espancava até a morte. "Fica imposta uma pena de 759 anos e 17 dias de prisão", disse o funcionário da Justiça Adolfo Rodríguez Campuzano ao ler a sentença da acusada, detida desde o início de 2006. Além disso, Barraza terá de pagar uma multa de 10.000 dólares ou valor equivalente em dias de trabalho comunitário, acrescentou o funcionário. Conhecida como "a dama silenciosa" nos tempos em que era lutadora, a mulher disse à polícia, depois de ser detida, que matava por vingança contra as anciãs porque, quando criança, sua mãe a deu de presente a um homem que abusava sexualmente dela. Depois de escutar a sentença, Barraza disse, segundo a imprensa local: "Que Deus os perdoe e não se esqueça de mim." A mulher tem cinco dias para encaminhar uma apelação da sentença, da qual cumprirá 50 anos de prisão, a pena máxima estabelecida pela legislação mexicana. (Reportagem de Anahí Rama)

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