Um sucesso infeccioso não é intrinsecamente ruim. Bandas excelentes emplacaram hits solitários, caso do Wilco com Cigarettes and Alcohol. Mas tem grande componente de fórmula. Hits do passado, como More Than Words, do Extreme, ou Lost in Your Eyes, da Debbie Gibson, têm um componente açucarado que pega pela facilidade. Mas há outros, como Unbelievable, do EMF, ou Gangsta's Paradise, de Coolio, que anteciparam certas colagens do pop - gols sem replay. Recentemente, Michel Teló subiu ao banco dos réus - ficará ou passará? O lance é: se é uma fórmula, e tão lucrativa, por que não fazem com mais frequência? / J.M.