11 de julho de 2013 | 09h35
Na peça, que tem estreia marcada para amanhã, 12, no CCBB, Scapin rememora a trajetória da grande atriz. Perpassa os momentos e experiências que ela teve até sua morte, em 2004: a participação no Teatro de Arena, onde conviveu com Augusto Boal. A relação estreita com Flávio Império, artista plástico e cenógrafo. A vontade de ensinar, que a levou a criar uma escola. As ocasiões em que dirigiu shows musicais, como Falso Brilhante, com Elis Regina.
Trata-se, sem dúvida, de uma homenagem. Para isso, porém, Scapin não incorpora a figura de Myriam, nem mimetiza seus trejeitos ou feições. "A gente conhece a Myriam de uma maneira quase estereotipada", constata o diretor Elias Andreato, que optou por uma encenação sóbria. "Mas sabemos pouco sobre o que essa mulher pensou. É o pensamento dela que mobiliza esse espetáculo, e não a sua figura."
EU NÃO DAVA PRAQUILO - Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Álvares Penteado, 112, Sé, 3113-3651. Sáb. e 2ª, às 20 h; dom., às 19 h. R$ 6. Até 23/9.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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