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SBT estreia hoje remake de 'Carrossel' com novidades

Por AE
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O público-alvo são as crianças, mas muitos adultos, mães e pais vão parar em frente à televisão para matar a saudade e a curiosidade de assistir à versão brasileira de "Carrossel", que estreia nesta segunda, às 20h30, no SBT. Uma dessas adultas saudosas é Daniela Beyruti, de 35 anos, filha de Silvio Santos e diretora artística da emissora. Cheia de lembranças dos anos 90, quando, ainda criança, a novela mexicana fez sucesso por aqui, ela foi a responsável pelo remake."A Daniela sempre dizia que Carrossel deixava as famílias unidas e trouxe a ideia para reunirmos elas novamente", conta a mãe, Íris Abravanel, mulher de Silvio, a cargo da adaptação do texto.Na retomada da trama da professorinha Helena e seus alunos, a Escola Mundial volta repaginada e a fachada, antes sóbria, ganha uma versão com cores vibrantes. Os personagens centrais da sala de aula estão de volta - Maria Joaquina, Cirilo, Jaime Palilo - e o time foi reforçado com crianças como Valéria, nome da personagem escrita especialmente para a estrela-mirim do SBT, Maísa Silva, de 9 anos. Maisinha, que ganhou fama contracenando com Silvio Santos em seu programa, aparecerá em cena com cabelos alisados.A professora Helena, vivida por Rosanne Mulholland (que antes fez "A Liga", na Band), terá menos meiguice e mais dor de cabeça. Ela terá uma rival, Suzana, professora substituta, criada para apimentar a história, papel que será de Lívia Andrade. "Escrevi pensando no jeito dela", conta Íris sobre a atriz, que foi capa da Playboy e dá expediente no programa do patrão, de quem é uma das queridinhas. Suzana vai tentar estragar o namoro da professora Helena - sim, agora ela tem namorado - com o professor René (Gustavo Wabner). "Todo mundo gosta de confusão. Eu continuo disputando com a Rosanne, não foi só no teste", brincou Lívia, lembrando que tentou o papel principal, mas não levou. A paixão platônica do garoto pobre e negro Cirilo (Jean Paulo Santos) pela entojada riquinha Maria Joaquina (Larissa Manoela) se mantém, assim como as gozações dos colegas. "O bullying que mostraremos não será tão pesado como o real, mas prepara a criança para se defender e se tornar um adulto bem resolvido", diz Íris. O preconceito da garota, aliás, marcou a família da autora. "Uma vez, a Renata (Abravanel) acordou no meio da noite chorando por causa das maldades com o Cirilo."Intérprete da mimadinha, Larissa Manoela, de 11 anos, não teme ser hostilizada. "Quanto mais falarem, mais estarão reconhecendo meu trabalho." A atuação da novata, aliás, espantou o diretor Reynaldo Boury. "Eu perguntei se ela queria colírio para uma cena em que ela tinha de chorar, mas ela chorou mesmo", conta ele, que só tem sofrido mesmo com a bagunça do elenco. "Eles estão sempre aprontando. É uma verdadeira sala de espera de hospício." Ao menos, até o sinal da escola soar. As informações são do Jornal da Tarde.

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