21 de maio de 2012 | 09h46
"A Daniela sempre dizia que Carrossel deixava as famílias unidas e trouxe a ideia para reunirmos elas novamente", conta a mãe, Íris Abravanel, mulher de Silvio, a cargo da adaptação do texto.
Na retomada da trama da professorinha Helena e seus alunos, a Escola Mundial volta repaginada e a fachada, antes sóbria, ganha uma versão com cores vibrantes. Os personagens centrais da sala de aula estão de volta - Maria Joaquina, Cirilo, Jaime Palilo - e o time foi reforçado com crianças como Valéria, nome da personagem escrita especialmente para a estrela-mirim do SBT, Maísa Silva, de 9 anos. Maisinha, que ganhou fama contracenando com Silvio Santos em seu programa, aparecerá em cena com cabelos alisados.
A professora Helena, vivida por Rosanne Mulholland (que antes fez "A Liga", na Band), terá menos meiguice e mais dor de cabeça. Ela terá uma rival, Suzana, professora substituta, criada para apimentar a história, papel que será de Lívia Andrade. "Escrevi pensando no jeito dela", conta Íris sobre a atriz, que foi capa da Playboy e dá expediente no programa do patrão, de quem é uma das queridinhas. Suzana vai tentar estragar o namoro da professora Helena - sim, agora ela tem namorado - com o professor René (Gustavo Wabner). "Todo mundo gosta de confusão. Eu continuo disputando com a Rosanne, não foi só no teste", brincou Lívia, lembrando que tentou o papel principal, mas não levou.
A paixão platônica do garoto pobre e negro Cirilo (Jean Paulo Santos) pela entojada riquinha Maria Joaquina (Larissa Manoela) se mantém, assim como as gozações dos colegas. "O bullying que mostraremos não será tão pesado como o real, mas prepara a criança para se defender e se tornar um adulto bem resolvido", diz Íris. O preconceito da garota, aliás, marcou a família da autora. "Uma vez, a Renata (Abravanel) acordou no meio da noite chorando por causa das maldades com o Cirilo."
Intérprete da mimadinha, Larissa Manoela, de 11 anos, não teme ser hostilizada. "Quanto mais falarem, mais estarão reconhecendo meu trabalho." A atuação da novata, aliás, espantou o diretor Reynaldo Boury. "Eu perguntei se ela queria colírio para uma cena em que ela tinha de chorar, mas ela chorou mesmo", conta ele, que só tem sofrido mesmo com a bagunça do elenco. "Eles estão sempre aprontando. É uma verdadeira sala de espera de hospício." Ao menos, até o sinal da escola soar. As informações são do Jornal da Tarde.
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