São Paulo ganha terceira maior loja Armani

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Por Agencia Estado
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Giorgio Armani, o homem que mostrou às mulheres que vestir-se para o trabalho não significava parecer um homem, definitivamente não faz moda, faz estilo. Dono de um império de roupas, acessórios, perfumes, moda casa e cosméticos, o estilista revela em cada coisa que faz seu minimalismo refinado. A nova loja Emporio Armani, que foi inaugurada hoje em um dos pontos mais cobiçados dos Jardins, está aí para mostrar que a marca Armani já virou conceito. O espaço, de 1.300 m² projetado por Armani com o italiano Maurizio Ortelli e com a colaboração do arquiteto paulista João Mansur, tem o mesmo layout de suas butiques ao redor do mundo e reunirá produtos que lembram o estilo de vida Armani. Tem música, livros, Internet, o Armani Caffé supervisionado por Rogério Fasano, além da coleção inédita no Brasil Armani Junior e das conhecidas Emporio Armani feminino e masculino, Armani Jeans e acessórios. ?Será uma espécie de loja de departamentos monomarca?, explica Michelle Nasser, sócia do empreendimento. A nova empreitada dos sócios brasileiros da Emporio Armani, Michelle Nasser e Andre Brett, coincide com a comemoração dos 25 anos de carreira de um dos estilistas mais conceituados do planeta fashion. Recentemente, em outubro, Armani inaugurou em Milão no antigo prédio Assicurazione Generali projetado em 1937 por Eurico A. Griffini, uma loja de 8 mil m² nos moldes do que será a Emporio Armani brasileira. No novo endereço italiano tem Armani Casa, Armani/Sony Style com os últimos lançamentos Sony de áudio, vídeo e o famoso restaurante Nobu, o Armani Café, além de um espaço para lançamentos de arte. Na Haddock Lobo, 1.550, em São Paulo, a intenção também é promover lançamentos, exposições, vernissages. Segundo Andre Brett, o sonho de construir uma butique desse porte já era antiga. Depois de comprar o ponto, cujo preço girou em torno de US$ 2 mil o metro quadrado, a intenção era montar uma Giorgio Armani Black Label. Mas os planos foram modificados quando decidiram incluir o Armani Café e outras sessões de produtos. Houve então uma inversão, deixando o Giorgio Armani, que será inaugurado em abril de 2001, na Bela Cintra, no endereço antigo onde funcionou a Emporio Armani. ?Queríamos muito fazer uma loja conceitual, isto é uma tendência mundial?, conta Michelle. Todo o projeto vem da Itália e segue as exigências do estilista, desde o treinamento dos vendedores, a confecção dos uniformes até a concepção arquitetônica. A base da loja são limpas e puras, o branco nas paredes, o carvalho americano no piso, o aço escovado nas araras e o mármore limestone, vindo da Grécia, nas mesas. O Armani Café será supervisionado pelo restauranteur Rogério Fasano. O cardápio segue a filosofia Armani de vida: simples e essencialmente italiano, dos risotos, às sobremesas, às saladas e aos vinhos. Nada de fritura nem alimentos com gordura animal. ?Vou garantir a qualidade da comida e a simplicidade criada por Armani?, explica Fasano. Na bookstore, por exemplo, serão vendidos livros de culinária, charutos, viagem, moda, fotografia. No setor musical, a sonorização ficará a cargo de Eduardo Muszkat, engenheiro e dono da Gravadora MCD World Music. ?Teremos músicas diferenciadas do mundo todo, misturas afro-indianas, chinesas, japonesas e brasileiras?, diz Patricia Gaia, gerente-geral da Emporio e Giorgio Armani no Brasil. Em moda, a loja já contará com a coleção inverno 2000/2001, a mesma que está nas vitrines européias. Apesar de invernal ? explica Patricia, responsável pela compra das roupas ?, tudo vem muito leve. ?Armani sempre faz coleções diferenciadas pensando nos dois Hemisférios?, diz ela. As tendências são peças bem coloridas, com tecidos tecnológicos e muito couro e pele. Os acessórios são marcados por detalhes artesanais, desde águias estampadas nas solas do sapatos até bordados nas sandálias. Segundo Patrícia, são compradas 18 mil peças de inverno e 28 mil de verão.

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