PUBLICIDADE

Saiba quem foi Anne Frank, tema de documentário narrado por Helen Mirren

Filme da Netflix conta a história da jovem que viveu os horrores do Holocausto e deixou como legado seu diário, que se transformou em um retrato humano dessa época

Por Eliana Silva de Souza
Atualização:
A jovem Anne Frank, que foi vítima do Hocausto Foto: Acervo Estadão

Tema de um novo documentário, #AnneFrank - Vidas Paralelas, disponível na Netflix e com narração da atriz britânica Helen Mirren, a judia Anne Frank nasceu a 12 de junho de 1929, em Frankfurt, na Alemanha. Nesse período, seu país vivia um momento complicado economicamente, com a população sem emprego e a com a pobreza imperando. Fazendo uso dessa situação precária, Adolf Hitler ganha força com discurso populista, ganhando assim cada vez mais apoio, com seu nome sendo cada vez mais adorado.

PUBLICIDADE

Em seus discursos, o então líder alemão descarregava todo seu ódio pelo povo judeu, afirmando ser deles a culpa pelos problemas enfrentados pelo país e pelo povo. É por causa desse anti semitismo crescente que a família de Anne Frank parte para Amsterdã, na Holanda, onde seu pai, Otto, abre uma empresa de produtos para a preparação de geleias.

Mas a vida da família, que estava conseguindo seguir em frente, foi abalada completamente quando os nazistas tomaram a Holanda, em 1942. Foi aí que os Frank conseguem se escondera em um apartamento que foi construído atrás de uma biblioteca falsa e, dessa forma, escapam da Gestapo, a polícia secreta de Hitler.

Ficaram nesse esconderijo por dois anos, período em que a jovem Anne Frank colocou em um diário tudo o que se passava naquele momento. Estão ali, pensamentos e sentimentos que a menina teve e sentiu durante o isolamento forçado com seu pai, mãe e irmã. A adolescente fez uma última anotação em seu diário no dia 1º de agosto de 1944, três dias antes de todos serem descobertos e levados para o campo de concentração de Auschwitz.

Anne Frank morreu aos 15 anos, acometida por tifo, no início de 1945, em Bergen-Belsen, alguns meses antes de os Aliados libertarem o campo, em 15 de abril. Transformado em livro, o Diário de Anne Frank é uma das obras mais lidas do mundo e foi traduzida para 70 idiomas.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.