
05 de dezembro de 2013 | 02h25
Não sei quem seriam os adversários numa hipotética guerra final, hoje, mas meu palpite é que o conflito teria alguma coisa a ver com celulares e similares. Cresce no mundo o número de pessoas que não podem viver sem seus "phones" e "tablets" e não se importam com o incômodo que provocam nos outros. E os "outros" são cada vez menos, mas cada vez mais ressentidos. Não demora, eles se organizarão e irão para a luta. Prevejo que surgirão bolsões de anticelulares dispostos a resistir à proliferação das malditas maquininhas. Haverá confronto, talvez mortes, e estaremos a um passo da guerra. Ou da guerrilha, pois, se nossas forças forem insuficientes para resistir, partiremos para as montanhas.
Outra sabedoria pronta que precisa ser revisada diz respeito ao futebol. Convencionou-se que o futebol paulista, por ser mais rico, sério e organizado do que o dos outros estados, fatalmente dominaria todos os campeonatos nacionais, colocando sempre no mínimo dois clubes entre os quatro melhores. Basta olhar a tabela do atual Campeonato Brasileiro para ver que esta convenção acabou, ou está em suspenso. O time paulista melhor colocado este ano é o Santos - que está lá embaixo. Assim passam as glórias do mundo.
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