PUBLICIDADE

ROCK Uma fórmulasonolenta e sem foco, pelo Foals

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

FOALSHOLY FIREWarner Bros. Preço: US$ 9,99 (iTunes) REGULARO Foals enveredou completamente pelo patamar de bandas de rock sub-Coldplay em Holy Fire, seu terceiro disco, lançado esta semana pela Warner. Isto era esperado. Desde que tornaram-se famosos, com o single Cassius, de 2008, o grupo de Oxford flerta com os hinos para arenas, compostos com um verniz alternativo. Já encomendaram produção de Dave Sitek, guru dos produtores de indie rock, cérebro por trás do TV On the Radio. Citam influências como Arthur Russell e Talking Heads para o rock de considerável técnica instrumental que produzem. Mas, ao ouvir as canções de Holy Fire, não há como deixar de perguntar o que aconteceria se a banda deixasse de lado suas pretensões estéticas e abraçasse o rock comercial. Certamente não teriam um começo de álbum tão confuso quanto o que é formulado pelas canções Prelude e Inhaler, que retardam o óbvio foco comercial de My Number e Bad Habit, canções medianas, mas não descartáveis que surtiriam melhor efeito sem o fru fru. O vocal de Yanis Philippakis oscila entre o esgoelo indie na moda com adolescentes e os lamentos anasalados de Antony Hegarty, sem saber o que quer./ ROBERTO NASCIMENTO

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.