Revista ganha processo por fotos de Zeta-Jones

A Hello! não terá de indenizar concorrente por publicar fotos do casamento de Michael Douglas e Catherine Zeta-Jones

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Por Agencia Estado
Atualização:

Uma corte britânica decidiu hoje que a revista de celebridades Hello! não terá mais de pagar uma indenização de 2 milhões de libras (cerca de R$ 10 milhões) a uma revista concorrente por publicar fotos não autorizadas do casamento dos atores Michael Douglas e Catherine Zeta-Jones. Três juízes da Corte de Apelações apoiaram o recurso da Hello! contra decisão de uma corte para que pagasse mais de 1 milhão de libras por danos e outro milhão por custos legais à revista OK!, que tinha um contrato de exclusividade com o casal de Hollywood para fazer a cobertura do casamento deles em Nova York. Mas os juízes concordaram que a Hello! encontrou uma brecha no contrato ao publicar fotos tiradas secretamente na cerimônia, em novembro de 2000. A Hello! ainda terá de pagar uma indenização de 14.600 libras (cerca de R$ 85 mil) ao casal ?21,000), segundo decisão judicial de 2003. A corte ignorou outros pedidos do casal por danos morais. Douglas e Catherine assinaram um contrato de exclusividade com a OK! pelos direitos sobre as fotos do casamento no Plaza Hotel de Nova York. Durante seis dramáticas semanas de audiências em 2003, Catherine disse que se sentiu "violada" quando a Hello! publicou essas fotos "sórdidas e nada lisonjeiras". Ela chamou a atenção para um foto que mostrava Douglas dando um pedaço de bolo para ela. "Eu normalmente não gosto que meu marido enfiando uma colher em minha garganta seja fotografado". A Hello! argumentou que tirou suas próprias fotos para "furar" a revista rival. A corte concordou, cancelando um pedido da OK! que dizia que a revista concorrente havia atrapalhado seus negócios. O advogado da Hello!, Chris Hutchings, disse hoje que a decisão era "uma vitória". A OK! pretende apelar da decisão na Câmara dos Lordes, a maior corte britânica. "Esta decisão vai ter impacto sobre todas as editoras com direitos exclusivos, pois significa que concorrentes estão livres para fazer furos sem nenhum problema com a lei", disse a empresa dona da revista em nota oficial.

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