Reino Unido não abrirá processo no caso de trote contra enfermeira

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Por MICHAEL HOLDEN
Atualização:

- Promotores britânicos disseram nesta sexta-feira que os dois radialistas australianos que passaram um trote no hospital onde estava sendo tratada a mulher do príncipe William, Kate -por problemas na gravidez--, não serão alvo de nenhuma acusação criminal sobre a morte da enfermeira que atendeu o falso telefonema e, posteriormente, se suicidou. Nascida na Índia, Jacintha Saldanha, de 46 anos, foi encontrada enforcada em dezembro no alojamento do hospital, em Londres, dias depois de ter atendido ao trote dos DJs Mel Greig e Christian Michael, da rádio australiana 2Day FM. Eles fingiram ser o pai de William -filho do herdeiro do trono, o príncipe Charles- e a rainha Elizabeth, pedindo notícias sobre a situação da duquesa de Cambridge, Kate. Jacintha Saldanha repassou a chamada para uma colega, que não desconfiou dos sotaques dos DJs e lhes revelou detalhes da condição de Kate, no tratamento que fazia para uma forma extrema de enjoo no estágio inicial de sua gravidez. "Concluímos que não há provas para sustentar a acusação de homicídio", disse o vice-chefe de Crimes Especiais da Procuradoria da Coroa britânica, Malcolm McHaffie. Outras possíveis acusações sob a Lei de Proteção de Dados e a legislação de comunicação também não seriam de interesse público, disse ele, acrescentando não ser possível a extradição de cidadãos da Austrália para responder a infrações com base nessas leis.

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