Rede Record à caça dos independentes

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Por Agencia Estado
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A Record pensa em abrir mais espaço em sua programação para a produção independente. A rede encomendou a algumas das maiores produtoras do País projetos de microssérie, que deverão ser entregues ainda este ano. Entre as produtoras que já orçaram novos produtos para a emissora está a Estúdio Mega, do Rio, que já negocia com a rede um seriado de 20 capítulos, e a Casablanca Produções, responsável pela série Turma do Gueto. É justamente o sucesso dessa série que tem chamado a atenção da direção da rede. Mesmo com a saída do cantor e apresentador Netinho - que deixou o programa por não concordar com o rumo que ele vinha tomando - a trama continua dando boa audiência. A estréia da terceira temporada da atração, no mês passado, deixou a Record em segundo lugar em audiência no horário. A emissora estaria interessada em projetos semelhantes ao da Casablanca no quesito custo-benefício. O preço de cada capítulo de Turma do Gueto, que começou na base dos R$ 150 mil, caiu quase pela metade na renegociação do contrato. A idéia da Record seria exibir duas séries na faixa das 20 horas. Também estão em andamento na rede dois novos projetos: outra série para Netinho, que agora deve seguir a linha da comédia, e a produção de telefilmes e séries regionais. A idéia do diretor artístico e de Produção da emissora, Del Rangel, é produzir seriados e telefilmes usando roteiristas, atores e técnicos de outros estados, explorando também locações para gravação fora do eixo Rio-São Paulo. Essas produções teriam elenco de no máximo 10 atores e somente gravações externas.

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