Record e Traffic podem romper

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Por Agencia Estado
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Prevista para durar até dezembro de 2003, a parceria entre a Record e a Traffic, empresa de marketing esportivo, pode acabar já em dezembro próximo. O dono da Traffic, J. Hawilla, apenas admite que os "negócios da Traffic para 2003 estão sendo repensados". "Mas nada foi definido ainda", completa. Na semana passada, dirigentes de clubes de futebol circularam pela sede da emissora, na Barra Funda. O diagnóstico das cenas de bastidores é que a rede de Edir Macedo, já prevendo uma possível separação da Traffic, quer garantir algum trânsito na área esportiva, sem ter de ficar nas mãos de sua atual intermediária nesse território. As duas partes já vinham se estranhando desde que a Record - por discordância da Globo - foi impedida de exibir jogos de futebol ao vivo nas noites de quarta. A Globo suspendeu o futebol na faixa desde o início do horário eleitoral. Para a Record, a Traffic deveria ter se manifestado contra o veto da Globo. O clima piorou depois que Hawilla comprou três afiliadas da Globo no interior paulista - Bauru, São José do Rio Preto e Sorocaba. Com isso, naturalmente, o dono da Traffic estreita relações com a Globo. Hawilla diz que só deve decidir sobre a parceria com a Record no final do ano. "Não é hora de falar sobre isso, antecipar nossa definição pode gerar tumulto."

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