
19 de outubro de 2012 | 09h45
Yekaterina Samutsevich, de 30 anos, foi uma das três integrantes do coletivo punk feminista sentenciadas em agosto a dois anos de prisão por terem realizado um protesto contra o presidente Vladimir Putin numa catedral de Moscou.
Ela foi solta em 10 de outubro, após seis meses na cadeia, porque sua advogada alegou que ela não participou do protesto, uma vez que havia previamente sido barrada e retirada da catedral.
A advogada Irina Khrunova disse na sexta-feira à Reuters que Samutsevich apresentou queixa ao tribunal europeu de Estrasburgo (França), num protesto contra as condições carcerárias.
"Ela não recebia comida nem dormir. Ela foi mantida numa salinha, passando horas sem ser alimentada", disse a advogada.
A condenação das ativistas causou indignação internacional, mas muitos russos as criticam por ter ofendido a religião cristã ortodoxa.
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