Projeto prevê um total de 12 volumes

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Por Redação
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Celso Furtado deixou manuscritos, anotações de cursos, estudos preliminares, relatórios, correspondências, entrevistas e artigos. E é sobre esse material que sua viúva, Rosa Freire d"Aguiar trabalha para a organização da série Arquivos Celso Furtado, que o Centro Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento e a editora Contraponto começaram a publicar em 2008. Ao todo, o material será editado ao longo de 12 volumes, organizados pela temática dos textos. Até agora, foram lançados três títulos: Arquivos Celso Furtado nº 1: Ensaios Sobre a Venezuela - Subdesenvolvimento com Abundância de DivisasFurtado viajou para a Venezuela pela primeira vez em 1957, em missão da Comissão Econômica para a América Latina (Cepal). Em dois estudos e numa entrevista (concedida na década de 1970) aqui reunidos, ele discute, em meio a outros temas, a incompatibilidade entre o excedente estrutural nas contas externas daquele país e a diversificação da base produtiva local. (188 págs., R$ 32)Arquivos Celso Furtado nº 2: Economia do DesenvolvimentoO volume reúne as anotações de Furtado para um curso ministrado em 1975 na PUC de São Paulo. A importância, além da temática - as transformações do sistema financeira mundial -, é histórica: esta foi sua primeira atividade acadêmica realizada no Brasil desde a cassação de seus direitos políticos em 1964. O episódio é relembrado na introdução e o volume tem ainda entrevista concedida em 1975 ao Jornal da Tarde. (256 págs., R$ 40)Arquivos Celso Furtado nº 3: O Nordeste e a Saga da Sudene - 1958-1964Aqui são recuperados documentos e cinco ensaios que jogam luz sobre os bastidores da criação da Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste). O volume traz ainda uma longa entrevista de Furtado sobre o tema; notas do economista alemão Albert Hirschman, um depoimento do professor Francisco de Oliveira e um artigo de Marcos Costa Lima, da Universidade Federal de Pernambuco. (284 págs., R$ 40)

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