28 de abril de 2010 | 00h00
Vai ser preciso fôlego para estar às 19 h no Espaço Ademar Guerra, às 20 h na Sala Paulo Emílio Salles Gomes, e às 21 h na Sala Jardel Filho. Mas há explicação para essa quantidade. Em entrevista, Alexandra Itacarambi, curadora de dança do centro, diz que o objetivo é atender à produção que não acha espaço para se apresentar. "Não é apenas mostrar, mas dar chance de se conviver em um ambiente de troca."
Sua curadoria se deu em torno do conceito de Dança Expandida. "Esse conceito, que as artes visuais trazem dos anos 60/70, estimula outras maneiras de se mostrar um trabalho. Fiz um piloto de Dança Expandida com a Marcela Reichelt, de Florianópolis, no fim do ano passado. Ela agregou uma performance em torno do CCSP a uma obra sua que já havia sido apresentada."
Segundo Alexandra, a Dança Expandida opera nas inter-relações, nos formatos diferenciados e nas obras interdisciplinares. "Não elegi um tema. Os grupos trouxeram propostas, fiz contrapropostas, e a programação nasceu das nossas conversas. A característica é a interação entre as linguagens, a mistura de dança, teatro, circo, literatura, tecnologia, etc."
No segundo semestre, o CCSP lança mais dois projetos no eixo da Dança Expandida: Novos Coreógrafos, em novembro, e Entre Todas as Coisas, ainda sem data.
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