
31 de dezembro de 2012 | 09h36
"Um curioso efeito produzido por uma obra cuja aparência é sempre carismática, deliciosamente próxima, dado que lida com objetos no geral fofinhos, álacres, familiares, ainda que subvertidos quanto à sua significação corriqueira, e que termina por ocultar aos olhos embevecidos suas sutis e incisivas camadas críticas", assinala Agnaldo Farias.
O texto Abrindo o Jogo, de Agnaldo Farias, detém-se em dois trabalhos específicos do artista - Hobby, realizado desde 1995, é a coleção de peças de intervenções em convites de galerias, postais de museus e outros "produtos" do mundo artístico; e a sala especial do artista na 25.ª Bienal de São Paulo, de 2002, em que ele faz referência ao tema do jogo e ao campo da arte usando como mote uma partida velada de pingue-pongue (com o uso da mesa do esporte, uma peça em que colocou raquetes enfileiradas em caixa de acrílico e o som de uma partida).
Já o ensaio Quando o Tempo Pede Tempo: Nelson Leirner ou Das Vantagens de Ser 2000, da antropóloga Lilia Moritz Schwarcz, trata, como diz o próprio título, do fato de o consagrado e premiado artista estar em plena forma na "virada do século". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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