Príncipe Harry cobra atenção para situação de soldados feridos

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Por LILY KUO
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O príncipe britânico Harry fez um pedido aos Estados Unidos e à Grã-Bretanha para que não esqueçam a situação dos veteranos feridos nas guerras do Iraque e Afeganistão. Em um discurso melancólico na segunda-feira, o filho mais novo do príncipe Charles com a falecida princesa Diana disse: "Cedo ou tarde a cobertura deles na mídia diminuirá ou acabará... Eles não estarão no alto das nossas memórias". O príncipe, de 27 anos, foi à capital norte-americana para receber um prêmio por serviços humanitários do grupo Atlantic Council. Harry, que serviu no Afeganistão em 2008 e agora é piloto de um helicóptero Apache, já foi ridicularizado na mídia como um playboy que brigava com paparazzis na porta de boates britânicas e envolvia-se com maconha e bebidas quando ainda era menor de idade. Vestido com um terno preto, ele cumprimentou o ex-secretário de Estado Colin Powell, que o presenteou com o prêmio de Distinta Liderança Humanitária do conselho. "Devemos toda vez que for possível e apropriado trabalharmos juntos... para curar e apoiar os veteranos feridos de ambas as nações", afirmou, em um hotel em Washington. O príncipe e seu irmão mais velho, William, são oficiais militares. Eles também são embaixadores culturais da Grã-Bretanha e trabalharam com a organização Walking the Wounded, que levanta fundos para treinar e educar soldados feridos e ajudá-los a retornarem ao trabalho na vida civil. "Para estas pessoas é depois que as armas caem em silêncio... que a verdadeira batalha começa, uma luta que pode durar para o resto de suas vidas", enfatizou o príncipe.

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