Com a ausência de alguns dos seus principais conselheiros - são 34 integrantes -, tomaram posse nesta segunda-feira de manhã os presidentes da Fundação Padre Anchieta (TV Cultura), Marcos Mendonça, e do Conselho Curador, Jorge da Cunha Lima, na sede da emissora, em São Paulo. À noite, uma cerimônia reuniu cerca de 1.500 convidados na Sala São Paulo, com apresentação da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, regida pelo maestro John Neschling. O repertório incluiu Villa-Lobos, Guerra-Peixe, Tchaikovski e Ravel. Marcos Mendonça, ex-secretário de Estado da Cultura, foi eleito para uma gestão de três anos à frente da fundação, com possibilidade de reeleição. Em seu discurso de posse, falou do "momento crucial" que vive a TV aberta, prometeu um plano de cargos e salários na fundação, a digitalização da TV, novas parcerias e "melhores recursos" para a instituição. Cunha Lima, que presidiu a TV Cultura nos últimos nove anos, assumiu o posto de presidente do Conselho, um cargo com novas prerrogativas (incluindo um salário específico, coisa que não existia até então). A inédita abrangência de seu cargo, conseguida por meio de alteração no estatuto da fundação, deve ser indeferida pela Curadoria das Fundações do Ministério Público.