Presidente da Funarte promete editais para fim de abril

Celso Frateschi ainda busca nomes para dirigir vários departamentos

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Por Agencia Estado
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Há dois meses na presidência da Fundação Nacional de Artes, o ator paulista Celso Frateschi está cheio de planos, mas ainda não marcou a data de sua posse nem a de lançamento dos editais de incentivo da instituição. Sua nomeação saiu no início do mês, mas ainda não encontrou substitutos para Ana de Holanda (diretora do Depto. de Música Popular), Antônio Gilberto (de Artes Cênicas) e Vítor Portiz (de Programas Integrados), que saíram com o presidente anterior, o também ator Antônio Grassi. Só o poeta Xico Chaves foi mantido no Depto. de Artes Plásticas. "Estou conversando com as pessoas. O perfil ainda não está definido, mas serão nomes que pensem a Funarte de forma mais federal", avisa Frateschi, lembrando que alguns editais, como o Prêmio Miriam Muniz (que dá entre R$ 50 mil e R$ 200 mil para montar textos nacionais selecionados em concurso público), tiveram acréscimo que só chegou aos beneficiados agora. Houve sobra no orçamento e mais candidatos puderam ser contemplados. "Os novos editais sairão neste semestre. No fim de abril já teremos os primeiros na rua." Frateschi, que foi secretário de Cultura de Santo André (nas duas administrações de Celso Daniel) e de São Paulo (nos dois últimos anos de Marta Suplicy), além de diretor do Teatro da USP, explica que precisa de tempo para acertar os trâmites burocráticos dos editais, que em 2006 foram lançados antes do carnaval. "É importante fazer uma reanálise da área técnica, não para mudar, pois os resultados foram bons, mas para potencializar os acertos", disse ele. A Funarte tem 12 editais e R$ 24 milhões vindos da Petrobrás, via Lei Rouanet ou patrocínio direto. A verba está garantida, mas faltam os editais, que envolvem artes cênicas, música erudita e popular, artes plásticas e circo. Para se ter idéia, com o Pixinguinha de 2005, artistas que eram restritos ao Rio viajaram pelo País com seus trabalhos. Cauby! Cauby!, de 2006, ganhou impulso com o Prêmio Miriam Muniz, assim como a versão musicada de A Hora e a Vez de Augusto Matraga, com Vladimir Britcha, que estréia hoje no Sesc Ginástico.

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